quarta-feira, 16 de março de 2011

Será o fim das lâmpadas incandescentes?

Governo vai banir lâmpadas incandescentes:

O governo brasileiro irá banir gradualmente o uso de lâmpadas incandescentes no país nos próximos anos como parte das medidas para aprofundar programas de eficiência energética, que inclui etiquetagem de novos produtos como aquecedores solares, informou, Laura Porto, diretora do departamento de planejamento energético do Ministério de Minas e Energia durante o 5º Congresso Brasileiro de Eficiência Energética em São Paulo.

"Não podemos banir as lâmpadas incandescentes do dia para a noite porque é uma indústria que emprega muita gente", explicou.


Porto não deu detalhes, mas a medida antecipa um projeto de lei que já está sendo debatido no congresso nacional que dá um prazo até janeiro de 2010 para eliminar as lâmpadas incandescentes das prateleiras das lojas.


O governo deve concluir em breve as normas de etiquetagem de aquecedores de água a gás e já iniciou estudos para etiquetar aquecedores solares e reatores de lâmpadas de sódio e fluorescentes.


Em julho deve estar concluída a etiquetagem de veículos populares e o próximo passo vai ser o início de estudos para criar referências de uso de energia em edifícios, disse Porto.


Segundo Porto, a nova etiquetagem faz parte da ampliação dos programas de eficiência energética como o Conpet, Procel e Programa Nacional da Etiquetagem que já inclui 33 famílias de produtos que usam energia. Apenas o Procel reduziu a demanda em 6.000MW nos últimos anos, informou.


"Vamos ampliar os programas por causa do sucesso", disse ela.


Segundo estimativas do mercado, medidas como estas, aliadas à políticas públicas mais abrangentes, devem ajudar a atingir o seu potencial de economia de energia elétrica estimada em 32,2 TWh por ano, equivalente
a um pouco mais de 8% dos 390TWh consumidos anualmente. Isto é o que é economicamente viável no momento.

O governo federal trabalha com um projeção de atingir uma economia de 109TWh por ano até 2030, projeção incluída no Plano Energético Nacional.

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